O Governo dos EUA manteria um “Arquivo X” que comprovaria a
presença de ETS na Terra e o controle dos arsenais nucleares, segundo defende o
militar Robert Salas.
Reformado pela Força Aérea dos EUA, o capitão participa,
neste final de semana, do I Fórum Mundial de Contatados, realizado em
Florianópolis. Ele cita um polêmico caso ocorrido ainda na década de 60 e
transformado em inúmeros livros e documentários. E mantém a tese de que os EUA
e o Reino Unido não só mantêm arquivos secretos, como alega que arsenais
nucleares seriam “vigiados e até mesmo desarmados” “por grupos de alienígenas”.
Robert Salas é militar reformado pela Força Aérea dos EUA Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
O caso teria ocorrido em 16 de março de 1967 na base de
Malmstrom, em Montana, mas ganhou grande repercussão em 2010. O oficial garante
que oficiais teriam visto grandes luzes, identificados óvnis e que, logo após,
cerca de dez misseis estariam desarmados e com parte das ogivas danificadas.
“Eu estava de serviço juntamente como o comandante Fred Wymald e fomos
informados de intensas atividades. Um dos guardas disse ter visto luzes
estranhas ao redor do local da instalação das ogivas”, disse. “Não eram aviões,
já que não estavam fazendo nenhum barulho e não eram helicópteros. O guarda
disse que os objetos estavam fazendo algumas manobras muito estranhas e ele não
podia explicar”.
Meia hora depois, segundo Salas, outro relato: “O mesmo
guarda, muito abalado, diz que havia um objeto vermelho brilhante pairando
diante do portão da frente e que os militares já estariam de armas em punho”.
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Após o fenômeno, Salas recorda que muitos dos mísseis
armazenados no arsenal começaram a apresentar problemas. “Quando cheguei ao
local, percebemos que os mísseis estavam tortos, completamente tortos”, disse.
“Uma investigação foi feita sobre o assunto, mas nada se aproximou da causa do fenômeno”.
Eles estiveram e sempre estarão por aqui, diz Robert Salas Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra
Em meio às palestras, Robert Salas concedia autógrafos em
livros e esbanjava simpatia ao falar sobre os fenômenos ufológicos. Ele conta
que relatou o ocorrido aos superiores, mas que o caso nunca foi adiante.
“Tivemos que assinar um acordo de não divulgação dizendo que esta informação
era confidencial”, conta. “Não estávamos a liberar isso para ninguém, nem mesmo
para nossa família”.
Personagem carimbado em séries e documentários de TV sobre
óvnis, Salas se transformou em uma das grandes atrações do evento brasileiro.
Mas, mesmo passado tantos anos, ainda se recusa a falar se a presença dos ETs
teria como principal objetivo fazer com que a humanidade abandone as armas
nucleares. Com um sorriso no rosto, o ex-oficial se limita a afirmar. “Eles
estiveram e sempre estarão por aqui”.