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BURACO NEGRO

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

SERÁ QUE A TERRA VIVA UMA DESASTROSA E ABRUPTA MUDANÇA CLIMÁTICA, COMO NO FILME "O DIA DEPOIS DE AMANHÃ"?...

Este é um filme de desastre e não um documentário científico, mas tem muitas coisas instigantes que podem ajudar a prestar mais atenção quando “um dia no futuro” as reais mudanças climáticas vão representar uma séria ameaça ao nosso planeta.


Mudanças abruptas no clima agora é um fenômeno estabelecido na história da Terra, e não há uma preocupação crescente de que o nosso planeta pode estar em um "ponto de inflexão" da dramática mudança climática, desta vez devido a fatores humanos.

De acordo com o relatório, “abruptos Impactos das Mudanças Climáticas: Antecipando Surpresas”, a situação climática não é apenas um problema para as gerações futuras.

O relatório adverte que o planeta Terra pode sofrer ameaças climáticas muito graves e abruptas nos próximos anos ou décadas.
"Nosso relatório centra-se na mudança abrupta, ou seja, coisas que acontecerão dentro de alguns anos a décadas: basicamente, com o tempo suficientemente curto escalas que os jovens vivem hoje veriam rápido do que as normais mudanças planetárias e os impactos sociais provocados por essas mudanças" disse Tony Barnosky, professor de biologia integrativa da UC Berkeley e membro da Iniciativa Berkeley na Global Change Biology (BIGCB) .

O número de incêndios graves tem aumentado dramaticamente na última década, as temperaturas médias mais quentes afetam as colheitas dos agricultores; animais e plantas estão subindo montanhas para chegar a temperaturas mais baixas, o gelo do mar Ártico está derretendo mais e mais a cada verão.

Por exemplo, mudanças nas temperaturas do oceano e acidez, podem chegar a um limite que precipitaria um acidente nos ecossistemas de recifes de coral.

Além disso, a mudança global também pode levar a impactos econômicos e sociais, centrando em torno de alimentos e recursos hídricos e a probabilidade de conflito internacional.
Os cientistas disseram que para compreender a questão das mudanças repentinas como, por exemplo, Antártida e Groenlândia, e que devem ser monitorados mais perto.
Duas ameaças menos iminentes são arrotos gigantes de submarinos e metano congelado, um gás de efeito estufa superpotente, e o retardamento das profundas correntes do oceano.

As maiorias dos modelos climáticos indicam que grandes mudanças na região do Atlântico Norte que poderiam afetar as correntes oceânicas são improváveis ​​e ocorrem a curto prazo. Além disso, de acordo com o relatório a liberação de metano do fundo do mar não irá alterar o clima durante a noite.
No entanto, eventualmente vão acontecer estes gases de efeito estufa se principalmente o dióxido de carbono, não forem reduzidos.
Nos próximos 38 anos o mundo precisa reduzir essas emissões em cerca de 5 por cento ao ano para limitar o aumento da temperatura média global a 2 graus Celsius (3,6 graus Fahrenheit).

Existem "boas notícias" no relatório?

Sim, e também há um pouco de esperança, pois os impactos das mudanças climáticas vão ao longo de cerca de um século, por isso teremos mais tempo para se adaptar.

"Felizmente, ainda há tempo para desacelerar a mudança climática se começarmos cortes dramáticos para as emissões de gases de efeito estufa agora," de acordo com Barnosky.

Isso nos permitirá evitar os cenários do ponto de inflexão de pior caso, mas esta janela de oportunidade só ficará aberta por mais alguns anos, isso se continuarmos com esta taxa de mudança climática.


CURIOSITY ENCONTRA EVIDÊNCIAS DE ANTIGO LAGO DE ÁGUA DOCE EM MARTE...

A sonda americana Curiosity encontrou pela primeira vez na superfície de Marte evidências diretas da existência, no passado, de um lago de água doce no planeta vermelho, anunciaram cientistas nesta segunda-feira.

Já não há água atualmente no local, mas as provas de perfurações e análises químicas realizadas pelo robô Curiosity em rochas sólidas sugerem que houve condições para que houvesse vida microbiana neste lago há 3,6 bilhões de anos.

As rochas analisadas contêm traços de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre, e "proporcionam condições ideais para uma vida microbiana básica", informaram os cientistas em um estudo publicado na revista Science e analisado em uma reunião da União Geofísica Americana (AGU, na sigla em inglês), em San Francisco, Califórnia.

Formas microscópicas de vida bacteriana, conhecidas como quimiolitoautótrofas, prosperam em condições similares na Terra e no geral são encontradas em cavernas ou debaixo do mar em fontes hidrotérmicas.

Embora não tenha sido detectada nenhuma forma de vida nas rochas, o cientista explicou que o Curiosity executou perfurações em fragmentos de pedra arenisca e barro e encontrou minerais argilosos que sugerem uma interação com a água.

"É realmente o mesmo ambiente (que podemos encontrar) na Terra", afirmou John Grötzinger, professor de Geologia do Instituto de Tecnologia da Califórnia.

"Estas são rochas relativamente jovens na história de Marte", acrescentou Grötzinger em declarações a jornalistas em San Francisco, destacando que um dos "resultados surpreendentes" da descoberta é que estas rochas poderiam ter entre 3,5 e 3,6 bilhões de anos.

"Isto coincide precisamente com os vestígios mais antigos de vida encontrados na Terra", emendou.

"Esta é a primeira vez que encontramos realmente rochas em Marte que proporcionam evidência da existência de lagos", reforçou em declarações por telefone à AFP Sanjeev Gupta, professor do Imperial College de Londres e coautor da pesquisa.

"É fantástico porque os lagos são um ambiente ideal para que uma vida microbiana elementar possa se desenvolver e preservar", afirmou.

Confiança no futuro da missão

A pedra arenisca encontrada parece similar à existente nos rios da Terra, o que sugere, segundo cientistas, que um rio desaguava neste lago, que se encontra aos pés de uma pequena montanha.

Os cientistas já encontraram provas da existência de água em Marte em outro local da superfície do planeta vermelho e pesquisas feitas por sondas anteriores levam a crer fortemente na existência de lagos no passado.

O Curiosity, que chegou à cratera Gale no equador marciano em 6 de agosto de 2012 e é o veículo mais sofisticado enviado até agora a outro planeta, já constatou que o planeta vermelho foi propício para a vida microbiana em um passado distante, objetivo principal de sua missão de dois anos.

Estes últimos resultados oferecem "a prova mais eloquente de que Marte teve em algum momento as condições necessárias para o desenvolvimento da vida", destacou o estudo.

A Nasa, agência espacial americana, escolheu a cratera Gale em particular por suas diferentes camadas sedimentares, que poderiam permitir datar os períodos em que Marte foi apto a abrigar a vida.

A próxima etapa consistirá em analisar amostras de uma grossa pilha de rochas na superfície da cratera para reunir mais provas de um entorno habitável, disse o professor Gupta.

Estes novos resultados "nos dão confiança no futuro desta missão e no fato de que devemos continuar explorando" o planeta vermelho, prosseguiu.


O robô Curiosity, com custo total de US$ 2,5 bilhões de dólares, é operado por engenheiros da Nasa no laboratório de Pasadena, na Califórnia.