Catherine Austin Fitts, uma EX-SECRETÁRIA Assistente do
Departamento de Desenvolvimento Urbano e Habitação (HUD) dos EUA, publicou um
documento o qual dizia que a Marinha dos Estados Unidos iniciou um plano em
1998, a fim de ajustar suas operações para um futuro onde extraterrestres
estariam vivendo entre nós. Ela alega que um plano foi comissionado pelo
Subsecretário da Marinha dos EUA alo Instituto Arlington, onde Fitts fez parte
da diretoria.
Ela também foi convidada a dar assistência ao plano e alega que
foi dada a oportunidade de se encontrar com um alienígena vivo, mas declinou o
convite.
Em 2008, quando o Instituto Arlington foi contatado para
responder sobre o que Fitt alegou, dois membros da diretoria repudiaram as
alegações.
O documento liberado no site de Fitt contém as atas oficiais
das reuniões da diretoria do Instituto Arlington, que ocorreram em 2000.
O
documento confirma elementos chave de sua versão dos eventos, especialmente que
o Instituto Arlington estava ativamente discutindo planos para como melhor
preparar o público em geral para a revelação da existência e de contato com
vida extraterrestre.
Catherine Fitts alega que em 1998 o Subsecretário da Marinha
dos Estados Unidos havia comissionado um ‘plano estratégico de alto nível’, a
fim de preparar a população dos EUA para um anúncio oficial de que a vida
extraterrestre existe entre nós. Ela escreveu:
“Em 1998, eu fui abordada por John Peterson, diretor do
Instituto Arlington, uma pequena grupo de pensadores militares de alta
competência em Washington, DC”.
Eu recém havia conhecido John através da Global Business
Network e fiquei impressionada por sua inteligência, efetividade e compaixão.
John pediu para eu ajudá-lo com um plano estratégico de alto nível que a
Arlington estava planejando conduzir para o Subsecretário da Marinha.
Na época
eu era alvo de uma intensa campanha para me denegrir, a qual levaria uma pessoa
normal a presumir que logo iria para a cadeia, ou ainda pior. John me explicou
que a Marinha compreendia que tudo isso era política – eles não se importavam.
Eu tive uma reunião com um grupo de militares de alto nível durante o processo
– inclusive com o Subsecretário. De acordo com John, o propósito do plano – que
foi discutido na frente de vários oficiais aposentados e ex-autoridades
governamentais – era o de ajudar a Marinha ajustar suas operações para um mundo
no qual fosse comumente conhecido o fato de que alienígenas estavam vivendo
entre nós. John me perguntou se eu gostaria de conhecer alguns alienígenas. “Pela
única vez na minha vida eu declinei uma oportunidade de aprender sobre algo
importante.”
Em março de 2008 eu [Dr. Salla] estava planejando escrever
um artigo sobre as alegações de Catherine. Fitts, e comecei minha investigação,
primeiramente a contatando, a fim de elaborar ou clarificar suas lembranças.
Fitts disse não ter nada para adicionar ao que já havia sido liberado ao
público. Eu então contatei John Peterson, Presidente do Instituto Arlington.
Ele imediatamente negou as alegações da Sra. Fitts e se prontificou em abrir um
canal de comunicação entre a minha pessoa e outros membros da diretoria do
Instituto, para que eu obtivesse uma confirmação independente dos fatos.
Em uma
subsequente comunicação por e-mail com Joe Firmage, outro membro da diretoria,
ele também negou a versão dos eventos dada por Fitts, e não lembrava sobre
nenhuma reunião onde ela esteve presente, na qual o assunto discutido fosse a
vida extraterrestre.
Eu não obtive sucesso em contatar Jerry MacArthur Hultin,
o qual serviu como Subsecretário da Marinha durante o período mencionado por
Fitts.
De várias formas, tanto Petersen quanto Firmage declararam
que não havia fundamentação para as alegações de Fitts. Petersen especialmente
insistiu que Fitts tinha contorcido todo o cenário.
Considerando que ambos os
membros da diretoria do Arlington Instituto diretamente contradisseram a versão
dela, e que eu não pude encontrar outras testemunhas para apoiar suas
alegações, decidi postergar a escrita do artigo sobre o incidente, até que uma
confirmação independente pudesse ser encontrada.
Quase cinco anos mais tarde, em meu recém-publicado livro
Galactic Diplomacy: Getting to Yes with ET, incluí o incidente descrito por
Catherine Fitts, junto com a negação de John Petersen e de Joe Firmage. Eu
escrevi:
“Pude confirmar que Fitts serviu na diretoria do Instituto
Arlington durante o período em questão, e que a vida extraterrestre foi
discutida em algumas das reuniões a portas fechadas, como um hipotético
“assunto ‘aleatório’ “.
Porém, a alegação específica de Fitts de que houve um plano
estratégico patrocinado pela Marinha, afim de preparar para o desacobertamento
de vida extraterrestre, ou de uma possível reunião com um extraterrestre, não
foram confirmados por outros membros daquela diretoria.”
Em uma nota de rodapé (414) [do livro], eu dei alguns
detalhes sobre meus contatos com Peterson e Firmage. Em 4 de julho de 2013,
recebi um breve e-mail de Fitts com o assunto se referindo à nota de rodapé 414
no meu livro, onde detalhei sobre a negação dada por membros do Instituto
Arlington sobre suas alegações.
O conteúdo do seu e-mail indicava uma nova
página no seu site (Solari website) a qual recém havia sido publicada. Ela
escreveu:
“No espírito do Dia da Independência [celebrado 4 de julho
nos EUA], estou publicando as atas da reunião de diretoria do Instituto
Arlington de 10 de abril de 2000. Eu tenho repetidamente declarado que o faria
se a minha descrição desta reunião fosse contestada por qualquer dos membros.”
Com a publicação do Galactic Diplomacy, a contradição da
versão de Fitts sobre os eventos por outros membros da diretoria do Instituto
Arlington agora faz parte dos registros públicos.
Consequentemente, Fitts
sentiu-se livre para liberar a documentação que dá apoio à sua versão dos
eventos – Ata de 26 de março de 1999. A ata da reunião declara:
“Sr. Petersen então relatou que o Instituto tinha sido
abordado para determinar se era interessante publicar um estudo por Pickford e
Lindmann sobre o assunto da vida fora da Terra. Após discussão, houve um acordo
geral de que a publicação do estudo seria uma boa ideia e estaria de acordo com
o trabalho sendo feito pelo Instituto, com respeito a ‘assuntos aleatórios´’.
Apesar do estudo mencionado de Pickford e Lindemann não ter
sido identificado, aqui está um relato online de oito cenários de contato
alienígena que eles desenvolveram para uma oficina de trabalho sobre o contato
extraterrestre, como lembrado pelos participantes:
“Chamada de segunda reunião de ‘Plano de Contato’ e ocorrida
em Denver, Colorado, esta oficina de trabalho foi patrocinada pela Organização
Internacional de Ciências Espaciais e organizada por Kyle Pickford e Michael
Lindemann? Despendemos uma tarde em cinco grupos: negócios, religião, ciência,
governo e imprensa/população.
Cada grupo atuou seu comportamento para cada um
dos oito cenários. Embora eu tenha lido muito sobre o comportamento
pós-contato, esta foi a primeira vez que eu compreendi profundamente como as
pessoas em cada grupo dessas categorias podem na verdade se comportar logo após
o contato? O que poderemos fazer agora para nos preparar?
Despendemos as
últimas poucas horas em reuniões gerando e agrupando várias possibilidades de
planejamento estratégico. Um grande número destas ideias claramente se encaixam
em dois grupos, os quais eu acho muito encorajadores; (a) dizer ao público em
geral a verdade imediatamente e (b) preparar para comunicar e negociar com IET
(Inteligência Extra Terrestre) de forma amigável e cooperativa, mesmo se o seu
comportamento não parecer amigável.”
A ata da reunião confirma que o Instituto Arlington esteve
discutindo cenários de contato extraterrestre em pelo menos uma das reuniões da
diretoria daquela instituição, como Fitts alega. De forma importante, a ata
confirma que o Instituto estava trabalhando para clientes, os quais envolviam o
contato extraterrestre como assunto aleatório.
De acordo com Fitts, um desses
clientes era a Marinha dos EUA.
Em uma comunicação particular por e-mail, Petersen acabou
confirmando que Fitts participou em um Projeto da Marinha conduzido pelo
Instituto Arlington, e que o assunto sobre contato extraterrestre fez parte da
pauta com um futuro cenário de evento ‘aleatório’. Porém, ele diz que nenhum
plano estratégico foi comissionado pela Marinha dos EUA a fim de preparar a
população para o contato extraterrestre, como alega Fitts.
Ainda há diferenças substanciais entre Catherine Fitts e
John Petersen sobre o quanto a Marinha dos EUA está interessada em assuntos
relacionados ao contato extraterrestre, como parte de um estudo estratégico,
como Fitts alega, ou simplesmente como parte de discussões aleatórias, como
Petersen defende.
Ainda assim, a ata oficial da diretoria, liberada por Fitts,
apoia sua alegação principal de que a Marinha dos EUA comissionou um projeto ao
Instituto Arlington devido ao seu conhecimento sobre futuros cenários
‘aleatórios’ envolvendo o contato extraterrestre. Assim, pode ser concluído com
alguma certeza que esforços oficiais pela Marinha dos EUA iniciaram em 1998, a
fim de preparar a população para um mundo onde os extraterrestres existem e
estão vivendo entre a população humana.
-Dr. Michael Salla