Os EUA estão comprometidos,
apesar das suas dificuldades financeiras, em chegar ao planeta Marte dentro de
20 anos e vão mobilizar os seus recursos para essa finalidade, disse hoje o
chefe da NASA, Charles Bolden.
"Um voo tripulado para Marte
é agora o destino final da humanidade no nosso sistema solar e é o foco da
NASA", disse Charles Bolden, numa conferência de três dias em Washington
(EUA), dedicada à conquista do planeta vermelho.
O chefe da NASA adiantou que todo
o programa de exploração espacial dos EUA está alinhado para apoiar a conquista
de Marte.
O Presidente dos EUA, Barack
Obama, propôs recentemente ao Congresso um orçamento de 17.700 milhões de
dólares americanos (13.4941 milhões de euros) para a NASA em 2014.
Apesar das restrições orçamentais
atuais, o Governo "continua comprometido com uma estratégia coordenada e
dinâmica de exploração de Marte para permitir que os EUA continuem a
desempenhar um papel preponderante na exploração do papel Planeta
vermelho", acrescentou o chefe da NASA.
As investigações realizadas na
Estação Espacial Internacional (ISS), onde seis astronautas vivem há seis meses
servem para preparar missões de longa duração para um asteroide e para Marte,
que vai permitir estudar os efeitos da micro gravidade, as radiações cósmicas
sobre o organismo humano e as tecnologias necessárias para essas viagens.
A NASA prevê também enviar
astronautas em 2015 a um pequeno asteroide para captura-lo e o colocar na
órbita em torno da Lua, a bordo da cápsula Orion, que está sendo desenvolvida.
Esta missão vai permitir “o
desenvolvimento das tecnologias e das capacidades que serão necessárias para as
missões tripuladas até Marte”, adiantou Bolden.
A NASA prevê também enviar um
novo robô para Marte em 2022 para reduzir ainda mais a amostra de solo marciano
para a Terra.
Finalmente, a NASA deve enviar
uma sonda em Novembro para analisar a atmosfera superior de Marte.
Fonte: Lusa/SOL