Washington: Uma equipe de astrônomos, engenheiros e físicos da Universidade do Havaí, da Universidade de Freiburg, e em outros lugares propôs uma técnica nova e poderosa para procurar vida inteligente. Ao invés de olhar para as ondas de rádio, a equipe sugere procurar sinais de calor dos planetas próximos, o que requer um telescópio gigante, que poderia detectar a radiação infravermelha diretamente de um exoplaneta, revelando a presença de uma civilização. “A captação de energia de vida ou de algum tipo de civilização aparecerá como radiação infravermelha”.
“Uma maneira conveniente de descrever a força deste sinal é em termos de poder estelar total que incide sobre um planeta hospedeiro”, disse Jeff R. Kuhn, cientista-chefe do projeto da Universidade de Instituto de Astronomia do Havaí.
A técnica decorre do fato de que uma civilização produz energia que contribui para o calor de um planeta, além do calor recebido da sua estrela hospedeira. Somente um grande telescópio, idealizado para a detecção de infravermelho, poderia examinar planetas orbitando estrelas dentro de 60 anos-luz a partir do Sol tem a potencia para analisar se existe ou não civilizações fora de nosso sistema solar.
A busca via detecção de infravermelho direta, juntamente com muitas outras possibilidades de pesquisa, foi determinante para lançar o projeto de montar e financiar uma equipe de profissionais em construção telescópios gigantes.
Grandes telescópios infravermelhos aos quais atualmente estão em operação já foram planejados pela equipe, tal como o Telescópio Gigante Magalhães, o Thirty Meter Telescope e o European Extremely Large Telescope, mas nenhum é potente o suficiente em relação a este projetado e denominado telescópio (Colossus) com um espelho primário de cerca de 250 pés (77 metros) de diâmetro no qual poderá tranquilamente encontrar centenas de planetas do tamanho da Terra ou maiores em zonas habitáveis, e talvez dezenas de civilizações extraterrestres, usando uma coronagraph ajustada com a mais nova tecnologia existente. A equipe internacional pretende, assim, conseguir o financiamento para a construção deste telescópio de 77 m, que seria construído a partir do revolucionário espelho “thin” cujo polimento desta tecnologia é desenvolvido pela equipe inovadora “Optics”.
O telescópio consiste em cerca de 68 m de segmentos de espelho, e operaria em um local de alta altitude. O campo de visão do Colossus seria otimizado somente para fontes como estrelas.
Seria um telescópio infravermelho de alta resolução o melhor do mundo e seria a maior excelência no estudo de superfícies estelares, buracos negros e quasares, objetos que aparecem menores.
Este método revolucionário foi descrito por quatro dos astrônomos da equipe em junho 2013 na revista “Astronomy”, a maior revista do mundo sobre o assunto, com um público de meio milhão a cada mês via mídia impressa e web.
Fonte: Zee News