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BURACO NEGRO

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A BÍBLIA E OS EXTRATERRESTRES...



“Olhei e vi uma tempestade que vinha do norte: uma nuvem imensa, com relâmpagos e faíscas, e cercada por uma luz brilhante”. O centro do fogo parecia metal reluzente, e no meio do fogo havia quatro vultos que pareciam seres viventes. Na aparência tinham forma de homem, mas cada um deles tinha quatro rostos e quatro asas...



Os seres viventes pareciam carvão aceso; eram como tochas. O fogo ia de um lado a outro entre os seres viventes, e do fogo saíam relâmpagos e faíscas.


Os seres viventes iam e vinham como relâmpagos. Enquanto eu olhava para eles, vi uma roda ao lado de cada um deles, diante dos seus quatro rostos.


Esta era a aparência das rodas e a sua estrutura: Reluziam como o berilo; e as quatro tinham aparência semelhante. Cada roda parecia estar entrosada na outra...


Seus aros eram altos e impressionantes e estavam cheios de olhos ao redor...


Quando os seres viventes se moviam, as rodas ao seu lado se moviam; e, quando se elevavam do chão, as rodas também se elevavam...


Ouvi o ruído de suas asas quando voavam. Parecia o ruído de muitas águas, parecia à voz do Todo-poderoso. 


Era um ruído estrondoso, como o de um exército. 


Quando paravam, fechavam as asas... 


Acima da abóboda sobre as suas cabeças havia o que parecia um trono de safira, e, bem no alto, sobre o trono, havia uma figura que parecia um homem. 


A parte de cima do que parecia ser a cintura dele vi que parecia metal brilhante, como que cheia de fogo, e que a parte de baixo parecia fogo; e uma luz brilhante o cercava...Essa era a aparência da figura da glória do Senhor. “Quando a vi, prostrei-me com o rosto em terra, e ouvi a voz de alguém falando...” (Ezequiel 1:4-28).


Com esse trecho do Livro de Ezequiel, da Bíblia, estarei dando início a várias postagens relacionadas entre as aparições de seres extraterrestres (ou alienígenas, anjos, deuses, como queiram chamar) desde as eras mais remotas, com a Bíblia Sagrada. 


Muito se têm discutido no âmbito religioso e até mesmo científico, sobre tais associações, uns céticos, outros duvidosos e uma parcela considerável de crédulos. No campo religioso, os Evangélicos são os mais céticos. 

Negam veementemente tais comparações, e citam trechos da Bíblia (que na verdade, não entendem) para corroborar seus argumentos. Dizem que é pura heresia, ou quando muito, "coisa do Diabo para enganar a Humanidade" ou algo do tipo. 

A verdade é que, em pleno século XXI, o ser humano ainda tem dúvidas quanto sua origem, quanto à sua evolução e o entendimento sobre a vida fora de nosso planeta. Ninguém pode afirmar com precisão o que realmente somos, no sentido genético. Viemos do macaco? Viemos do pó? Ou somos frutos de uma experiência genética altamente avançada, inconcebível para o nosso nível de entendimento? 

Afinal, quem é que sabe? Tudo é mera especulação, logo, devemos estar sempre coletando informações cujo tema seja nossa origem, a fim de aprendermos mais sobre nós mesmos e nosso papel no Cosmos. 

Leia sempre busque sempre, seja um ponto de interrogação ambulante.

Questione, argumente, pois assim poderá chegar a uma conclusão - ou algo bem próximo a isso - sobre nossa real origem. 

Simplesmente afirmarem que nossa origem está na Bíblia com base na tão conhecida passagem "o Homem foi feito do pó e ao pó retornará" não é suficiente para chegar a um entendimento claro é racional sobre nossa gênese. Na verdade, a máxima "e Deus criou o Homem segundo sua Imagem e Semelhança" envolve muito mais mistérios do que se pode imaginar.


Portanto, não espero aceitação por parte de grupos evangélicos, católicos ou simpatizantes, pois sei que irão me criticar e até ofender (como é de costume desse segmento religioso), quando algo não condiz com suas convicções religiosas. 

Para essas pessoas, peço que orem ao Deus de sua compreensão que lhes mostrem a verdade, se o que tudo que ouvem e aprendem em suas igrejas e sinagogas é a mais pura representação da Verdade. Ficarão surpresos ao constatarem o contrário. 

Ou ainda, um entendimento muito maior daquilo que os líderes religiosos pregam, mas que antes estava velado. 

Mas para isso, será necessário quebrar os paradigmas e doutrinas impostos pelo Sistema Religioso, e abrir a mente para novas concepções, sem medos, sem culpas. Libertando-se dos grilhões dos milhares de "ismos" que imperam na vasta sociedade humana e tão somente unir-se à Mente Criadora, torna-se uno com Ela. 

Lembrem-se do que está escrito na mesma Bíblia que tantos leem e não entendem: “Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece". (Jeremias 33:3).


Então, vamos em frente. 


Este é deveras um tema polêmico e vasto, que será retomado em diversas postagens ao longo do ano no blog. Sinta-se à vontade para opinar. 


Mas antes, procure ter a mente aberta, liberte-se da "Matrix" que o cerca, para não entrar em choque com suas próprias convicções.


UFOS e as Religiões


Estudando as religiões antigas, podemos notar a presença de seres físicos, dotados de tecnologia avançadíssima, em contato com a humanidade. 

E surgiram os falados cruzamentos entre seres celestiais e mulheres da terra, fatos descritos em livros sagrados e na história universal.


A Bíblia nos diz: "Entrementes os homens haviam se multiplicado na terra e lhes tinham nascido filhas. Os filhos de Deus vendo a beleza das filhas dos homens tomaram por esposas aquelas que mais lhe agradaram." (Gênesis)


Mais adiante temos:



"E havia naquele tempo gigantes sobre a terra e os houve também depois que os filhos de Deus se uniram às filhas dos homens e destas nasceram filhos; são estes os heróis famosos desde o tempo antigo." (Gênesis)



Os livros sagrados de Dzyan contam-nos que os primeiros homens na Terra eram filhos dos homens celestes ou Pitris e que os "Reis da Luz" ocupavam "tronos Celestes".



O Nihongi, Japão, descreve-nos seres divinos que desceram do céu, em "barcos celestiais", e se uniram às filhas dos homens. E também nos falam de uma "ponte celestial ou flutuante" entre o céu e a terra.



Zeus, Mercúrio e outros deuses gregos desciam do Olimpo para amarem as lindas mulheres da Grécia.

O Bundhasvamin Brihat Katha Shlokasanigraha, um antigo romance do Nepal, narra contos de seres divinos descendo do céu e seduzindo as mulheres e guerreando em seus "carros voadores".

Na Índia, o Rig Veda os conta histórias sobre "seres celestiais" que desciam a Terra para amar ou fazer guerra. O mesmo encontramos no Ramaiana, também da Índia, pois nos fala de histórias de seres do espaço com mulheres de nosso planeta.


Em muitas civilizações antigas, as virgens eram sempre destinadas aos deuses. Na Babilônia, segundo alguns autores, os Zigurats, altas torres, eram reservados aos deuses, para seus encontros com as virgens a eles destinadas. 

Na Grécia antiga, era costume de muitas outras mães solteiras dizerem que seus filhos tinham origem divina. 

Os Súcubos e íncubos na idade média apavoravam muitas mulheres e homens com suas seduções. 

Podemos especular dizendo que esses contatos, entre homens de outros planetas e mulheres da terra, tinham uma finalidade de melhorar geneticamente as raças por eles escolhidas, pois, os cruzamentos entre parentes as degeneravam, atrasando a evolução. 

Por isso é que muitos povos tinham proteção dos deuses, ajudando-os até a lutar contra outros. 

No entanto, é difícil compreendermos tudo isso, porque o que citamos vai de encontro a dogmas religiosos de mais de dois mil anos.



Posteriormente, os seres extraterrestres que nos visitavam passaram a uma segunda fase de suas missões na Terra. Começaram a dar a humanidade noções de justiça, moral e ordem. 

Mas os homens daquela época não podiam conceber engenhos voadores, daí sempre vermos textos antigos a expressão: 

"O céu se abriu”. Imaginavam que atrás do céu, no espaço, estaria à morada de Deus, inacessível ao homem.



Porém, esse podia abrir-se e dar passagem a Ele ou a seus enviados para contatos com a humanidade. 

E os contatos sucediam-se e onde selecionavam um líder e a ele eram dadas instruções para transmiti-las a seu povo. 

E desses contatos entre nave tripulante nasceram os anjos, santos e até o próprio "Deus", que era visto como "nuvem", "bola de fogo", com fumaça, trovões e relâmpagos. E assim surgiram as religiões...



Hamurabi, na Babilônia, recebeu suas famosas leis de seu Deus Sámas, numa montanha. Minos, fundador de Cnossos, recebeu as leis cretenses, também de um Deus, num monte sagrado. 

Em 550 AC, Zoroastro, numa caverna que foi banhada em fogo (luz), teve seu contato com Ahura Mazda (Dono da Luz) e fundou o Zoroastrismo.

Em 610 DC, Maomé visionou o anjo de Alá que lhe mostrou uma tabuinha de ouro, em montanhas próximas à Meca, daí criando o Islamismo.


Por volta de 1.500 AC, no cume do Himalaia, Manu sobreviveu ao dilúvio e visionou Brama.


Em cerca de 1800, nos Estados Unidos, Joseph Smith visionou o anjo Moroni que surgiu em seu quarto, envolto numa luminosidade. 

E depois ele o viu subir num poço de luz (elevador?). 

Posteriormente, em outros contatos, fora lhe indicado um local aonde se encontraram as tabuinhas de ouro que lhe deram noções para criar a religião Mórmon.

Vejamos o que a Bíblia nos mostra:


"Um dia, tendo conduzido seu rebanho para o deserto, chegou ao Monte de Deus, Horeb, o Senhor ali apareceu em uma chama de fogo, do meio de uma sarça, Moisés via a sarça arder, sem se consumir." (Êxodo)


Nesse encontro com Deus, Moisés estava diante de uma luz, já que a expressão "sarça arder sem se consumir" exclui "fogo". Seria uma nave profusamente iluminada? 

Mas vejamos outros encontros que teve com Deus no Monte Sinai:


"Já chegava o terceiro dia e a manhã estava brilhando; Eis que começou a ouvir um estrondo de trovões, e relâmpagos apareceram; Uma nuvem densíssima cobria o monte, um soar de trombetas se fazia ouvir com estrépito e o povo que estava nos acampamentos experimentou um grande medo. Moisés conduziu-os para fora do acampamento ao encontro de Deus, e eles pararam ao pé do monte. 



Todo o Monte Sinai fumegava, porque o Senhor baixara sobre ele no meio de chamas; O fumo subia como se fora de uma fornalha e o monte inteiro incutia pavor." (Êxodo)



Experimente ler o texto novamente e trocar a palavra "Senhor" por "nave". 

É evidente que Moisés estava diante do pouso de uma grande nave, ouvindo o barulho de seus motores, vendo sua fantástica iluminação e o fogo que saia de seus jatos propulsores, que chegavam a incendiar o solo do monte, provocando fumaça. 

E raciocine, isso aconteceu há mais de dois mil anos. Ali, Moisés ficou por 40 dias e 40 noites, sendo instruído para guiar o povo hebreu. 

Recebeu os "Dez Mandamentos", gravados em pedras, e enquanto isso o povo não podia aproximar-se do monte, veja:



"Desce e avisa ao povo para que não ouse ultrapassar os limites para ver o senhor, para que não morra um grande numero deles."




É claro que aqueles seres tinham medo da multidão, que poderia até danificar a nave. E, ademais, não queriam ser percebidos como seres físicos, daí é que somente Moisés entrava em contato direto com eles. 

Vejamos outros textos bíblicos que nos mostram naves:



"O Senhor precedia-os para ensinar-lhes o caminho, de um dia, numa coluna de nuvens e à noite, numa coluna de fogo, a fim de lhes servir de guia dia e noite."




"O anjo do Senhor que precedia os bandos de Israel levantou-se para chefiar os grupos que iam atrás dele; Moveu-se com ele a coluna de nuvens, que estava à frente e seguiu atrás do povo, entre o campo egípcio e aquele de Israel, a nuvem era escura em um lado, mas do outro iluminava."




OVNIs guiando o povo hebreu, durante o dia com suas luzes apagadas e à noite acessas, nuvem e coluna de fogo. 

Daí, por esse motivo, é que a "nuvem era escura em um lado, mas do outro iluminava". Especulando, podemos dizer que seria um holofote dirigido para a frente.


Ezequiel teve um contato onde ele descreve o seguinte:



"Eis que um vento de tempestade vindo do norte e uma grande e espessa nuvem com fulgurações de um fogo todo resplandecente; E ela encerrava uma espécie metal brilhante, que estava completamente inflamado.



Tinham também a semelhança de quatro seres vivos e eis qual era o seu aspecto: Pareciam-se homens. 

Cada um possuía quatro faces e quatro asas. 


As suas pernas, bem verticais, tinham cascos de bovinos e cintilavam como bronze polido (...)

E tais eram seus rostos. As suas asas estavam desdobradas, duas unindo-se em cima e duas cobrindo-lhes o corpo. Cada um andava em frente; Aonde o espírito lhes ordenava que fossem, elas iam; Não se viravam ao caminhar. 



E quando a estas criaturas vivas, dir-se-ia serem carvões em brasa ardendo como tochas e isso circulava entre os viventes, em fogo deslumbrante, e do fogo saíam clarões. E as criaturas vivas corriam em todos os sentidos, qual a faca.



Eu olhava para os viventes e eis, no solo, uma roda junto deles, sobre as suas quatro faces. 


O aspecto das rodas e sua matéria eram como tarxixe e todas as quatro eram parecidas; O seu aspecto e a sua estrutura eram como uma roda enganchada numa (outra) roda. (...)



Quando as criaturas vivas andavam, as rodas giravam também, ao lado delas, e quando as criaturas vivas se elevaram da terra, as rodas elevaram-se também. 


Para onde o espírito as impelia, elas iam, o espírito empurrando-as e as rodas elevando-se com elas; E quando se elevavam da terra, as rodas elevavam-se igualmente, porque o espírito de cada vivente estava nas rodas.


Por sobre a cabeça das criaturas vivas havia como que um firmamento semelhante a um cristal cintilante, estendido por cima de suas cabeças.



E sob o firmamento erguiam-se suas asas uma contra a outra e cada qual tinha duas que lhe cobriam o corpo. 



E ouvi as suas asas ressoarem quando andavam, qual o ruído das grandes águas, qual o trovão do Todo Poderoso, qual o túmulo de um exército; Quando paravam, deixavam pender as asas e ouvia-se um ruído, que partia do firmamento estendido por sobre suas cabeças.



Por sobre o firmamento, que estava por cima de suas cabeças via-se como que uma pedra de safira, assemelhando-se a um trono; E sobre essa semelhança de trono parecia surgir um semblante de homem. 


No interior e por fora, vi como que metal brilhante, com aspecto de fogo, resplandecendo tudo ao redor."



A narração de Ezequiel, de onde extraímos os textos principais, nos mostra que ele teve um contato com uma nave. 

Ele fala claramente nas suas luzes, seu sistema de propulsão, cúpula ou grandes janelas transparentes e a tripulação dentro da nave. 

É claro, isso numa linguagem como ele podia conceber naquela época, já que até um simples automóvel seria para Ezequiel uma aparição divina, ainda mais um OVNI. 

Ele também fala do ruído dos motores da nave, nas escotilhas da mesma e quando cita asas ele claramente nos mostra que o engenho podia voar.

Não há duvida que Ezequiel teve seu contato com um engenho oriundo de outros planetas.



São João, no Apocalipse, nos descreve um anjo que tinha olhos como labaredas e outro com um rosto como o sol e os pés como colunas de fogo. 

Muitos outros termos que nos levam aos OVNIs são citados na Bíblia, tais como: "tronos de fogo" , "braseiros consumidores" e "rios que jorram em montes de fogo"


Os livros de Enoque e Esra, que não figuram na lista de obras canônicas, também nos trazem contatos com seres de outros planetas. 

No livro de Reis, encontramos o seguinte:


"Continuando seu caminho entretidos a conversar, eis que de repente surge um carro de fogo, e uns cavalos de fogo, que os separam um do outro. 

E Elias subiu ao céu num turbilhão."



O texto nos dá a entender que Elias subiu ao espaço à bordo de uma nave, "um carro de fogo". Com Ezequiel também aconteceu um fato semelhante, vejamos:

"(...) aparência de fogo, resplendor com brilho de âmbar. Aquilo o levantou entre a terra e o céu e nas visões de Deus o levou a Jerusalém."



Daniel também teve seu encontro com um OVNI e o descreveu: "(...) Daniel, próximo ao rio Tibre, viu o Senhor: Era como berilo, com aparência de relâmpagos, olhos como lâmpadas de fogo e seus braços e pés de cor semelhante a cobre polido e som de suas palavras como uma multidão."